quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Viajando sem destino
Sem lugar de chegada
Cidades sem nome
Pessoas sem rostos
Não há lugares a se conhecer

É hora de fechar minha mente e derivar
Para outras cenas
Perder-me em páginas brilhantes
De revistas incômodas

Momentos passam, tão lentamente
Me trazem solidão
As luzes das ruas distorcidas na escuridão
Também me trazem solidão

Mas os malditos não choram
Não eles não fazem isso

Brilhos distorcidos
Passam por minha face trêmula
Eu me vejo em janelas encharcadas pela chuva
Num lugar diferente

Batidas de corações solitários numa luz indireta
Me trazem solidão também
Ouvir sons de celebrações
me trazem solidão

Mas os malditos não choram
Não eles não fazem isso

(Visage - The damned don't cry!)

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

home_less

if u want to meet me
find me in the streets
cause i'm never home tonight
especially on weekends
even when i'm sick
i'm always out

i need to be alone together
i need the loneliness of the
night drinkers

i need to stay away
need to stay away

my room walls want to talk to me
something i don't know
something want to show
but i don't give a fuck

now i'm drunk
now i need my home
now i need to be alone
cause there's no place as bitter as home

sábado, 25 de outubro de 2008

Minha cásula super-proterora me envolve.
Dissolve-me num gole de chandon,
de cachaça, conhaque ou guaraná .
Me deixa surtir efeito já que nao há
nem direito meu de te tirar a roupa.
A louça é suja e já nem quero lavar
e sim tirar o melhor proveito.
E não há jeito nem condição.
Sem sim, nem não!

segunda-feira, 20 de outubro de 2008



queria ser um animal
e sentir nada mais
fazer o q se sente
subir montanhas por instinto!
correr e uivar

nao temer
nao sofrer
pois animais soh sofrem dor
nao a sentem

soh queria nao temer
nao morrer de medo de meus atos
nao perecer no tempo
ser um ser invicto de pecado
um animal e nada menos

(drunken coffessions)

quinta-feira, 21 de agosto de 2008







MAMA BJÖRK OF THE PAST!

SHE BANGS ME UP!

SHE SAVES MY LIFE!

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Vogue!





A noite chega
E os corpos se afastam
Alguns se unem
Desejos se alastram

A noite é tão boa
Mas os seres tão maus
Humanos sedentos
Instinto carnal

E os flashes te roubam do que você é
A pose te afasta do que você quer

Manequins brilhantes
Com roupas geniais
Sorrisos ilariantes
E olhares glaciais

terça-feira, 27 de maio de 2008

Little ones bad eyes.

"It doesn't hurt me, you wanna feel what I feel..."


Não me sinto tão pobre quanto tantos.
Procuro não olhar pra ninguém, mas as pessoas insistem em se mostrar.
Insistem em tentar destruir pelo simples medo de ameaça.
E o medo de ameaça é, geralmente, a própria ameaça.
E daí nascem guerras inuteis, mas que geram catástrofes.
E como "essa guerra não é minha", não me incluo nela.
Inclua-me quem quiser.
Mas usem fotos que possam me representar.
Por que eu, eu não estrarei lá!

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Mais um dia ensolarado!!!!



Estou aqui num desespero emocional que só sinto quando conheço uma música daquelas
Acabo de baixar esse cd do Belle, ai...
Tô morrendo aqui, com uns arrepios sem noção.
A música em questão é apenas a segunda do álbum, a perfeita "Another sunny day", arrancou-me arrepios, um quase histerismo silencioso(pode isso?), quase me leva às lágrimas que não tenho!
Isso parece mentira(ou loucura quem sabe!), mas estou certo de que encotrarei alguém que entenda esses sentimentos.

De perfeito só isso mesmo.
Mostre-me algo mais.

Puzzles

Acho maravilhoso o enigma que é olhar para pessoas. Tanta coisa aparente, tanta coisa escondida, tantos medos disfarçados.
As pessoas se conhecem e logo já querem saber sobre o outro. E do pouco que sabem já tentam tirar sua interpretação.
É algo quase que impossível, não tentar interpretar aos outros, não há como evitar, mesmo se sabendo que é um ato quase que inútil.
Sua interpretação NUNCA vai ser fiel à realidade. Nem quem está em sua própria pele, consegue fazer uma interpretção correta de si mesmo.
De onde virá essa quase necessidade?
Às vezes me pego andando pela rua e tentando decifrar aos outros, só que minha tentativa é mais generalizada, logo caio em si e paro, prefiro perder meu tempo com as coisas e com as situações.
Mas numa dessas tentativas eu pensava sobre como as pessoas se esfolam tentando conhecer o que nunca vai ser desvendado, o outro.
Montando um quebra-cabeças com peças que a cada momento se transformam.
E isso é irônico e engraçado.
Talvez por não entenderem a mutação, não aceitam a complexidade do ser, essa tal complexidade do ser é hoje, o que mais me deixou admirado, o fato tão óbvio de isso existir e de ser possível, me roubou atenção hoje.
E eu, talvez por ter aceitado a complexidade e a variedade(olho muito pra mim), economizei um pouquinho mais de tempo.